19 de janeiro de 2017
Eu estava lendo o último post do blog “Cheguei ao Mundo” da Fernanda Rodrigues, e como mãe me solidarizei com a angústia que ela relata ter vivido com seu filho Bento de apenas 10 meses nos dias que esteve de férias em Orlando. Conforme ia lendo o post era como se eu estivesse sentindo o desespero dela, até porque, conforme ela relatava os sintomas do bebê eu ia percebendo que foi exatamente o que o Lucca teve à uma semana, febre, rouquidão, tosse bizarra parecida com “tosse de cachorro” e dificuldade para respirar, quando percebi estes sintomas estranhos que ele nunca tinha tido antes corri para o hospital, nessas horas não fico esperando não, já corro logo.
Em seu post a Fernanda conta que o bebê foi diagnosticado com CRUPE! Oi?? Juro que nunca tinha ouvido falar, e pelo jeito nem ela, claro que corri no Dr. Google para saber o que é esse tal Crupe, segue abaixo:
“Dificuldade para respirar e tosse rouca estão entre os sintomas da doença, que se caracteriza por uma inflamação das vias respiratórias superiores. Pouca gente já ouviu falar no crupe, uma doença que afeta as vias respiratórias superiores. Normalmente relacionado a alguns tipos de vírus, ele acomete desde a faringe até o pulmão, concentrando-se sobretudo na laringe, que está localizada na região do pescoço. Por esse motivo, também pode ser chamado de laringite aguda ou laringotraqueobronquite.
Era uma doença recorrente quando nossos avós ainda eram crianças. Hoje, é bem mais rara, graças à cobertura vacinal. “Os vírus mais comumente causadores do crupe, como o pré-influenza, o influenza, o adenovírus e VSR, além do vírus do sarampo, fazem parte das imunizações. Por isso, essa doença não é mais tão comum”, explica o otorrinolaringologista Fausto Nakandakari, do Hospital Sírio Libanês (SP).
Um dos traços característicos do crupe é uma tosse mais rouca, chamada pelos médicos de ladrante, por lembrar um barulho de tosse de cachorro. Esse foi um dos sintomas relatados pela atriz Fernanda Rodrigues, pouco antes de seu filho caçula Bento, 10 meses, ser diagnosticado com a doença. Dificuldade para respirar é outro sintoma típico. “Nas crianças a laringe é a área mais estreita do trato respiratório, por isso qualquer inchaço provoca falta de ar”, explica o otorrino. Febre, mau estar, frequência cardíaca acelerada e respiração ofegante são outros indícios.”
Fonte: Revista Crescer
Quando levei o Lucca ao hospital, a médica que o examinou disse que se tratava de uma faringite viral já que não tinha indícios de infecção e que o tratamento seria com corticoide, prescreveu Predcim mesmo medicamento prescrito ao pequeno Bento pela pediatra brasileira que o atendeu em Orlando (vale ressaltar que todo medicamento deve ser prescrito por um médico.)
Tenho ouvido vários relatos de mães cujos filhos tiveram o mesmo problema. Apesar do Crupe (também conhecido como Difteria) ser uma doença muito antiga praticamente já erradicada pela vacinação (vacina combinada contra DTP e Hib. O esquema básico de vacinação na infância é feito com três doses da vacina contra DTP e Hib, aos dois, quatro e seis meses de vida. O primeiro reforço é feito com a DTP aos 15 meses e o outro entre quatro e seis anos de idade) porém, mesmo que a criança esteja com a vacinação em dia ela não confere imunidade permanente.
É isso, espero que este post seja útil para vocês assim como o post da Fernanda Rodrigues foi para mim, apesar de ter lido depois que o Lucca já havia melhorado foi muito bom poder investigar e entender melhor essa doença.
Grande beijo e fiquem com Deus!
Débora Bertoldi
Tags:crupe, dificuldadepararespirar, difteria, doençasrespiratorias, doençasvirais, tosse, tosserouca, virus
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