31 de agosto de 2017
Esta semana estou passando por um dos maiores desafios da minha vida, ficar sem celular, achou bobagem ou exagero?! Você já experimentou ficar sem celular por um dia pelo menos?
Mas porque estou sem celular?
Como trabalho muito com posts no Instagram, e em breve vídeos para o YouTube, percebi que meu aparelho já estava com a câmera bem ultrapassada em relação aos novos modelos (mais um problema, toda hora lança um modelo melhor, é de pirar!) Então decidi colocar o meu à venda e comprar um mais “avançado”, consequentemente bem mais caro, por isso pensei, vendendo o meu que estava relativamente novo só teria que completar o restante do valor que faltar, esperta né?! Nem tanto! Para conseguir um preço melhor comprei o novo aparelho pela internet, com prazo de 7 dias úteis para entrega, até aí ok, o problema é que anunciei o meu antigo e vendeu no mesmo dia. Ou seja…acho que nem preciso continuar né?!
O fato é que estou impressionada com a falta que o celular faz em nossa vida nos dias de hoje. Principalmente para quem faz dele seu instrumento de trabalho como eu. E o mais interessante, o que deveria ser o maior problema de ficar sem telefone que é fazer e receber ligações, é o que menos está impactando minha vida.
A todo momento tenho a sensação de estar esquecendo alguma coisa, me peguei várias vezes procurando meu celular. Me dei conta de que praticamente não sei usar as redes sociais pelo computador, principalmente o Instagram, que é a que mais uso, sem falar nos Stories e WhatsApp, sinto como se o mundo estivesse acontecendo e eu estivesse ficando para traz sabe? Que horror!
E pensar que o primeiro celular a ser lançado aqui no Brasil foi em 1990 e eu já tinha 17 anos, ou seja, “não nasci com celular na mão” como as crianças de hoje.
Mas a questão é que não está sendo fácil, descobri que se você quiser castigar verdadeiramente uma pessoa, deixe-a sem celular por tempo indeterminado rs…
Mas como sou curiosa, adoro pesquisar, ler, escrever e compartilhar, fui buscar informações sobre esse assunto: “O papel do celular na sociedade”, veja abaixo o que descobri. Não é motivo para desespero, mas vale como um ponto de atenção para todos nós.
Beijinhos!
Débora
Novas tecnologias surgem em toda parte o tempo todo, tão onipresente e indispensável, que elas deixam alguns de nós paralisados de medo só de pensar em ficar sem os nossos celulares.
Você checa seu telefone milhares de vezes por dia? Cada vez que a luz de mensagem acende? E se você perder uma mensagem ou uma chamada importante? Você leva seu telefone não importa aonde você for, mesmo no banheiro? Você começa a suar frio só de pensar na possibilidade de a bateria acabar ou esquecer o telefone? Se sim, está quase certo que você sofre da nomofobia.
O QUE É A NOMOFOBIA?
O termo nomofobia vem do inglês, da frase “no mobile phone”, apareceu no Reino Unido em 2008 quando foram publicados os resultados de um estudo feito com mais de duas mil pessoas, sobre a relação entre o celular e seu usuário. Nessa pesquisa, 53% dos britânicos disseram que ficam ansiosos quando não estão com o telefone. Do outro lado do canal da mancha, alguns anos depois, um estudo demonstrou que 22% dos franceses não conseguiam sobreviver à jornada inteira sem o seu aparelho.
Enquanto a nomofobia pode ser descrita como um tipo de ansiedade, stress e nervosismo quando você se encontra sem o telefone celular ou quando fica sem conectividade, para Catherine Lejealle, socióloga e engenheira de telecomunicações, “os termos vício e fobia não podem ser empregados nesse caso. Você não pode considerar nomofobia como um transtorno, pois ela não leva a nenhum sofrimento físico quando você não tem o que você precisa. É melhor descrevê-la como ansiedade”.
Ansiedade que muitas pessoas justificam sofrer pelo medo de serem cortados da vida social e de pessoas queridas, mas não se esqueça que com essa invasão dos smartphones, o celular está se tornando algo muito mais do que um meio de contato.
O PAPEL DO CELULAR NA SOCIEDADE
“No passado as pessoas tinham medo de perder as chaves ou a carteira. Hoje em dia, esse medo foi transportado para o celular, que abrange tantos aspectos do nosso dia a dia” explica a socióloga. Os celulares modernos carregam nosso diário, endereços, fotos, músicas e mensagens de textos organizadas em conversações. Existe muito valor sentimental anexado aos celulares” acrescenta a especialista, e pouco a pouco um simples telefone se torna um estilo de vida essencial que não sai do nosso lado. “Nós temos toda uma vida ligada ao celular então quando por algum motivo ficamos sem, perdemos muito mais do que um telefone”. Essa é a raiz da ansiedade.
Por um lado, a onipresença do telefone em nossas vidas tem seus limites, de acordo com a especialista. “Com o telefone, tudo se torna urgente ”diz Catherine Lejealle, “ele coloca uma pressão social adicional sobre o indivíduo, especialmente tratando-se de trabalho. Um celular do trabalho pode interferir muito na vida privada de alguém. Você se torna disponível a qualquer momento e você tem que responder”.
Para certificar que você não está rendendo-se a esse vício moderno, você só precisa limitar o seu uso diário do aparelho celular. Nós não devemos nos tornar escravos do aparelho.
Fonte: Doutíssima
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