8 de dezembro de 2016
Há tempos venho percebendo a dificuldade que temos em lidar com nossas emoções, este fato reflete negativamente em nossa vida pessoal, profissional e na maneira de criarmos nossos filhos.
Talvez isto justifique a queixa de tantos pais com dificuldades em educar seus filhos, muitas vezes culpando o cotidiano, falta de tempo, excesso de tecnologia e etc… mas será que estamos preparados emocionalmente para educar nossos filhos?
Calma! Se não estamos preparados podemos aprender.
Inteligência emocional é um conceito relacionado com a chamada “inteligência social”, presente na psicologia e criada pelo psicólogo e escritor norte-americano Daniel Goleman.
Segundo Goleman, um indivíduo emocionalmente inteligente é aquele que consegue identificar as suas emoções com mais facilidade.
Uma das grandes vantagens das pessoas com inteligência emocional é a capacidade de se auto motivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões.
Entre as características da inteligência emocional está a capacidade de controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão e motivar as pessoas, além de outras qualidades que possam ajudar a encorajar outros indivíduos.
De acordo com Goleman, a inteligência emocional pode ser subdivida em cinco habilidades específicas:
· Autoconhecimento emocional
· Controle emocional
· Automotivação
· Empatia
· Desenvolver relacionamentos interpessoais (habilidades sociais)
O “controle” das emoções e sentimentos, com o intuito de conseguir atingir algum objetivo, atualmente, pode ser considerado um dos principais trunfos para o sucesso pessoal e profissional. Por exemplo, uma pessoa que consegue se concentrar no trabalho e finalizar todas as suas tarefas e obrigações, mesmo se sentido triste, ansiosa ou aborrecida.
A inteligência emocional, para grande parte dos estudiosos do comportamento humano, pode ser considerada mais importante do que a inteligência mental (o conhecido QI), para alcançar a satisfação a nível geral.
QI Significa Quociente de Inteligência, um fator que mede a inteligência das pessoas com base nos resultados de testes específicos. O QI mede o desempenho cognitivo de um indivíduo comparando pessoas de uma mesma faixa etária.
Crianças emocionalmente inteligentes são mais seguras para encontrar soluções para os problemas que a vida traz no cotidiano, ou quando acontece eventos mais sérios, como perdas, separações e outros eventuais acontecimentos que possam traumatiza-las
O desenvolvimento da inteligência emocional ajuda a criança a ser menos agressiva, mais sociável, permite que ela tenha uma vida mais tranquila.
As emoções podem ser trabalhadas a favor ou contra o desempenho humano, tudo dependerá da autoconsciência, do autocontrole e de como colocamos em prática essas emoções. Nós pais nos preocupamos muito com a educação que vamos dar aos nossos filhos, certo? O interesse maior está no desenvolvimento cognitivo, o QI (Quociente de Inteligência) é a referência de sucesso ou fracasso, entretanto essa não é a única ferramenta para determinar a inteligência de uma pessoa. Existem novos conceitos, como a Inteligência Emocional.
Diante dessa visão, o desenvolvimento da inteligência emocional torna-se um aspecto a mais para ser considerado na educação das crianças e nesse aspecto a escola, no geral, não tem um olhar apurado. Cabe a nós pais, à família, buscarmos recursos para orientarmos nossos filhos nesse caminho.
Adquirir e ensinar inteligência emocional não são tarefas fáceis, é necessário treinamento e muita prática, ajudar as crianças a resolverem os conflitos do dia a dia é o caminho para uma vida saudável.
Para se educar um filho de modo que este se torne emocionalmente inteligente, é preciso reconhecer suas emoções, sem repreendê-las, desrespeitá-las ou ignorá-las. Precisamos ajudar nossos filhos a identificar suas próprias emoções e impor limites adequados.
A inteligência emocional da criança pode ser moldada na interação familiar, manter a calma, mostrar que ficamos irritados, com raiva, mas que podemos agir de forma a não causar arrependimentos futuros. Reconhecer que algumas emoções podem prejudicar nossa vida, entretanto há a possibilidade de gerenciá-las e encaminhar situações desagradáveis para um melhor desfecho.
Ser inteligente emocionalmente, é ser capaz de lidar melhor com as emoções.
Ainda há tempo! Vamos praticar?
Beijos!
Débora Bertoldi
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Sou Débora, mãe da Luiza e do Lucca, Psicóloga por paixão a mente humana, e mãe por opção e amor a vida.
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